Sapato bonito precisa ser confortável?

Nem moda nem marca nem nada. Nenhum motivo justifica estar desconfortável quando o assunto é calçado. Com tantas atividades no dia a dia, não faz sentido sofrer para manter o estilo. Mas escolher sapatos confortáveis sem abrir mão do apelo estético nem sempre é uma tarefa fácil.

 

O Ministério da Saúde indica que se tome alguns cuidados na hora de escolher o modelo. “A melhor hora é comprar à noite, pois, durante o dia, você já gastou bastante tempo andando. A sua perna sofre ação da gravidade e seu pé vai naturalmente estar inchado. Se você colocou o sapato e está apertado, não está bom”, diz o ortopedista Gabriel Pimenta.

 

Conforme o órgão, é essencial entender que os calçados têm prazo de validade, assim como qualquer outro produto. E recomenda que se faça testes a partir de quatro a seis meses da compra, para saber se o modelo ainda está adequado ao pé.

 

O alerta é: fique atento a possíveis dores nos pés e outras partes do corpo, como joelhos e coluna. Elas podem ser indicativos de falta de ajuste no calce. Fazer exercícios físicos regularmente e tomar alguns cuidados, como alongar a panturrilha e escolher solados e palmilhas capazes de reduzir o impacto ao andar também são indicações para manter o bem-estar.

 

Brasil na vanguarda

 

De acordo com o Instituto Brasileiro de Tecnologia do Couro, Calçado e Artefatos (IBTeC), o Brasil é o único país no mundo com normas para avaliação de conforto nos sapatos. O órgão é responsável por certificar os produtos aprovados conforme as regras estabelecidas, concedendo o Selo Conforto.

 

“O calçado confortável deve trazer benefícios durante o uso. Ele deve ser leve e não pode causar dano à pele. Além disso, precisa absorver o impacto e as vibrações transmitidas durante o caminhar, que podem ser prejudiciais ao corpo humano. Outras exigências são que ofereça estabilidade e segurança, bem como manter os pés secos e fazer o equilíbrio da temperatura segundo os padrões de conforto”, explica o físico Rudnei Palhano, Ph.D em Engenharia de Materiais e mestre em Biomecânica. O profissional coordena o laboratório de biomecânica e integra o Núcleo de Inovação Tecnológica do IBTeC.

 

O especialista complementa, reforçando a importância de uma base confiável para que o modelo seja considerado dentro dos padrões exigidos para a certificação. “É essencial que o calçado tenha solado e palmilha que permitam a distribuição das cargas da superfície plantar de forma equilibrada. Também deve apresentar durabilidade, aderência ao solo, flexibilidade e resistência.”

 

A qualificação do produto ocorre a partir da funcionalidade de cada tipo de calçado e o objetivo de sua fabricação. Para isso, são levadas em conta algumas normas:

 

• Massa: leveza da peça;

• Distribuição de Pressão Plantar: materiais que contribuem para o equilíbrio das pressões nos pés;

• Temperatura Interna: aquecimento do calçado;

• Índice de Amortecimento: absorção dos impactos durante os movimentos;

• Índice de Pronação: estabilidade do calçado;

• Percepção do Calce: percepção do usuário;

• Avaliação de Marcas e Lesões: machucados ou ferimentos nos pés.

 

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